Digite sua busca e aperte enter

Compartilhar:

Balanço da mídia na Copa de 2014

Programa analisa a cobertura do evento e faz projeções para 2016

Observatório da Imprensa

No AR em 15/07/2014 - 23:00

Pauta

Editorial

Assista na Íntegra

 

Pauta:

A Copa de 2014 atraiu milhares de turistas e a imprensa do mundo todo. O interesse pelo evento no nosso país foi enorme e começou durante a preparação, quando jornais e revistas publicaram matérias questionando o planejamento do Mundial. Depois da abertura, dia 12 de junho em São Paulo, a imagem começou a mudar dentro e fora do país e o pessimismo que predominava foi substituído pela alegria da festa.

Se a mídia nacional não foi tão alarmista como a internacional, também não deixou de cometer falhas. Alguns erros repercutiram muito nas redes sociais, como a barriga do prestigiado jornalista Mario Sergio Conti, a vaia de Dilma Rousseff no estádio, a dentada de Luis Suárez e a relação de Felipão com a mídia.

A imprensa concentrou tanto seu foco na preparação da Copa que não foi capaz de avaliar a capacidade do time escolhido pelo treinador, que se revelou um fracasso na semi-final.

Para debater o assunto, Alberto Dines recebe o correspondente da BBC, Tim Vickery; o diretor de Comunicação da Rio 2016, Mário Andrada e o editor-executivo da ESPN, Eduardo Tironi.

 

Editorial:

Bem-vindos ao Observatório da Imprensa.

O torneio acabou, jogos espetaculares agora só nas reprises ou talvez quando o Brasileirão esquentar. Será que esquentará com os jogos noturnos às nove da noite e aos domingos no fim da tarde????

Mas a Copa continua a empolgar, ficará ainda muito tempo em cartaz, mesmo que a mídia de entretenimento queira virar a página e inventar outra empolgação.

Igual à Copa, impossível. Como todos os momentos estelares da história, a Copa de 2014 oferece inúmeras leituras, a maioria conflitante e por isso mesmo fascinantes.

Os campeões fizeram um carnaval em Berlim diante das portas de Brandemburgo. Os formidáveis vice-campeões, hermanos, ainda estão emburrados, fazendo beicinho. Não deviam, mostraram um futebol e uma disposição melhor do que a nossa.

Ficamos em quarto lugar, reconheçamos, foi injusto, injustíssimo: mereceríamos a sétima ou oitava colocação: França, Colômbia, Bélgica e a zebra costarriquenha foram melhores.

Oferecemos o maior vexame da história do nosso futebol e ao mesmo tempo fomos campeões – em hospitalidade, carinho, gentileza. Poucas semanas depois dos violentos quebra-quebras contra a Copa, oferecemos ao mundo um show de tolerância, bonomia, respeito humano.

Aquele sete a um resultou de um apagão de seis minutos no Mineirão e produziu uma ressaca de 24 horas. Em seguida, acordamos, caiu a ficha, deixamos de ser crianças: descobrimos que os outros também existem e, se são melhores, merecem nossa admiração: muitos brasileiros torceram pela vitória alemã cinco dias depois do fiasco, não porque viraram a casaca ou foram tomados pelo complexo de vira-lata mas porque deixaram de ser crianças. Aprenderam até a rir de si mesmos.

Esta Copa precisa render muita conversa e muito debate. Começamos agora.

 

Assista na Íntegra:




Apresentação: Alberto Dines

Como assistir
Participe
Arquivo dos programas anteriores à 29 de maio de 2012

OI nas redes sociais:

    

Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.

Criado em 11/07/2014 - 18:57 e atualizado em 18/07/2014 - 18:41

Últimas

O que vem por aí