Pauta:
O Observatório da Imprensa dá início a uma série de dois programas sobre fatos que atingem a mídia britânica nesse final de 2012.
O primeiro deles, será exibido na próxima terça-feira e trata da crise na BBC, rede de tv pública de maior prestígio em todo o mundo.
O inferno astral da emissora começou com a descoberta de que um de seus principais apresentadores, o já falecido Jimmy Savile, praticou abusos sexuais contra menores de idade durante quatro décadas, e que o programa "Newsnight", exibido em horário nobre, havia tentado encobrir a conduta de Savile. O mesmo programa, no início de novembro, veiculou reportagem em que um político do Partido Conservador teria cometido abuso sexual contra um colega na imprensa.
Nas redes sociais circulou o nome de Alistair McAlpine, ex-integrante da Câmara dos Lordes. A acusação se mostrou infundada e, com a repercussão negativa, George Entwistle, recém-nomeado diretor da BBC, se viu forçado a pedir demissão.
Quais os rumos deste gigante da Comunicação mundial?
Para responder a essas questões, Alberto Dines conversa com os jornalistas Mário Magalhães (Folha de S.Paulo), Rogério Simões (Revista Época) e Américo Martins (Rede Tv!).
Editorial:
Bem-vindos ao Observatório da Imprensa.
Quando falamos em abusos cometidos pela mídia, estamos incluindo toda a mídia. Quando reclamamos contra o sensacionalismo ou contra o facciosismo não estamos pensando apenas na mídia eletrônica, digital, impressa, comercial ou estatal. Qualquer segmento dos meios de comunicação comete infrações, não existem formatos perfeitos.
Isso explica a necessidade de exercermos nosso senso crítico em qualquer situação e oportunidade. E justifica a existência de entidades independentes, aptas ao exercício da crítica, qualquer que seja o formato do veículo jornalístico e o modelo acionário da empresa que o edita.
Dois clamorosos erros cometidos pela BBC, uma empresa de comunicação modelar, única no mundo e fundada há quase um século, comprovam que numa sociedade democrática, qualquer poder deve produzir um contra-poder de modo a neutralizar todos os abusos e disfunções.
Dos Telespectadores:
José Pedro Martins, Campinas / SP – Jornalista e escritor
Boa noite. A minha pergunta é: é possível falar de TV pública no Brasil, autônoma, independente, quando os governos são alguns dos maiores anunciantes da mídia e, portanto, têm influência na imprensa privada? É possível a autonomia e a independência com o sistema partidário que temos?
Armando Oscar Cavanha Filho
Interessante este modelo da BBC. O público lá parece ter mais nível que o privado. O oposto daqui?
Assista na Íntegra:
O Observatório da Imprensa dá início a uma série de dois programas sobre fatos que atingem a mídia britânica nesse final de 2012.
O primeiro deles, será exibido na próxima terça-feira e trata da crise na BBC, rede de tv pública de maior prestígio em todo o mundo.
O inferno astral da emissora começou com a descoberta de que um de seus principais apresentadores, o já falecido Jimmy Savile, praticou abusos sexuais contra menores de idade durante quatro décadas, e que o programa "Newsnight", exibido em horário nobre, havia tentado encobrir a conduta de Savile. O mesmo programa, no início de novembro, veiculou reportagem em que um político do Partido Conservador teria cometido abuso sexual contra um colega na imprensa.
Nas redes sociais circulou o nome de Alistair McAlpine, ex-integrante da Câmara dos Lordes. A acusação se mostrou infundada e, com a repercussão negativa, George Entwistle, recém-nomeado diretor da BBC, se viu forçado a pedir demissão.
Quais os rumos deste gigante da Comunicação mundial?
Para responder a essas questões, Alberto Dines conversa com os jornalistas Mário Magalhães (Folha de S.Paulo), Rogério Simões (Revista Época) e Américo Martins (Rede Tv!).
Apresentação: Alberto Dines
Como assistir
Participe
Arquivo dos programas anteriores à 29 de maio de 2012
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