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Direitos Humanos - Paulo Sérgio Pìnheiro

Programa relembra o Dia Internacional dos Direitos Humanos

Observatório da Imprensa

No AR em 10/12/2013 - 22:00

Pauta

Editorial

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Pauta:

Em comemoração ao Dia dos Direitos Humanos, o Observatório da Imprensa traz uma entrevista de Alberto Dines com o coordenador da Comissão Internacional de Inquérito para a Síria, Paulo Sérgio Pinheiro.

Na semana em que se completam 45 anos do AI-5, o programa recebe o diplomata da ONU e integrante da Comissão Nacional da Verdade, que analisa os crimes cometidos durante a Ditadura Militar.

Na opinião de Paulo Sérgio, “os direitos humanos estão na resistência à violência e na construção da paz”. Ele é um otimista quando diz que “a paz é possível e no Brasil existem milhares de pessoas lutando por ela”.

O coordenador de conflitos falou da situação atual na Síria com um surto de poliomielite nos campos de refugiados e com um sistema de saúde pública derrocado. Ele revela que a questão na Síria é grave e constitui-se numa luta diária. O acadêmico também alertou que uma solução militar na região seria uma catástrofe e que a solução tem que ser negociada.

Alberto Dines questionou o papel da mídia em questões bélicas. Paulo Sérgio Pinheiro argumentou que há muitos erros de comunicação, mas “a mídia atenua o conflito na medida em que revela os horrores da guerra”.

 

Editorial:

Bem-vindos ao Observatório da Imprensa.

Biógrafos relatam vidas, historiadores debruçam-se sobre períodos e momentos, jornalistas também lidam com o tempo, mas são treinados a desenvolver o seu trabalho com uma periodicidade mais intensa e mais curta: as jornadas diárias, e entre elas as efemérides.

Dez de dezembro, dia em que está sendo exibido este programa, é o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Trata-se de um compromisso estabelecido pela Organização das Nações Unidas, em 1950, dois anos depois da Declaração Universal de Direitos Humanos e cinco anos depois do mais sangrento conflito da história, a Segunda Guerra Mundial.

Este compromisso com os direitos humanos foi desrespeitado há 45 anos, no dia 13 de dezembro, também uma sexta-feira, quando o governo militar, que tomou o poder quatro anos antes, promulgou o Ato Institucional Número Cinco, que contraria frontalmente os mais importantes direitos garantidos pela declaração universal. A quartelada transformou-se numa ostensiva ditadura que prolongou-se por mais 17 anos, constituindo um conjunto de 21, os chamados “Anos de Chumbo”.

Em defesa dos direitos humanos levantaram-se políticos de todas as tendências, também militares, acadêmicos, professores, advogados, médicos, estudantes, sacerdotes, pastores, rabinos e principalmente uma sociedade, uma nação inteira, ansiosa para gozar em sua plenitude o sonho da paz, da igualdade, da tolerância e do respeito humano, quase sempre negados ao longo de nossa história.

Paulo Sérgio Pinheiro é um exemplo vivo dos postulados que defende: acima das diferenças, das paixões, dos partidos, acima até mesmo do bairrismo, já que nasceu e se formou no Rio, fez a sua carreira acadêmica em São Paulo, onde reside, e vem servindo ao ideal dos direitos humanos em Brasília desde os anos 90 como Secretário de Estado de Direitos Humanos no governo FHC. Preparou para o presidente Lula o projeto para a Comissão da Verdade, da qual foi o terceiro coordenador indicado pela presidente Dilma Rousseff. É um dos mais destacados diplomatas brasileiros na ONU, presidente da Comissão Internacional de Investigação para a Síria com sede em Genebra.

Paulo Sérgio Pinheiro: o controle da violência é uma missão impossível?

 

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Apresentação: Alberto Dines

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Criado em 04/12/2013 - 15:42 e atualizado em 11/12/2013 - 12:51

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