Pauta:
A partir da próxima terça, 25 de setembro, o Observatório da Imprensa muda seu horário e passa a ser exibido às 20h.
Veja o recado de Alberto Dines
O próximo Observatório da Imprensa vai debater a eleição presidencial dos Estados Unidos, que ocorrerá em novembro deste ano.
Nossos convidados são correspondentes americanos que vivem no Brasil. Eles vão analisar como a mídia brasileira está cobrindo a disputa entre o democrata Barack Obama e o republicano Mitt Romney.
Depois dos últimos ataques de extremistas muçulmanos às representações diplomáticas americanas, os candidatos mudaram os rumos da campanha eleitoral. Os recentes discursos de Mitt Romney culpando o governo do adversário pelos protestos, foram desastrosos e repercutiram mal junto aos seus eleitores. Por outro lado, a alta aprovação do presidente Obama fora dos Estados Unidos, divulgada pela imprensa, pode contribuir para a vitória do democrata.
A mídia também está atenta ao encontro da presidente Dilma Rousseff com Barack Obama na próxima semana.
Alberto Dines conversa com os correspondentes Mac Margolis (Newsweek) e Simon Romero (New York Times).
Editorial:
Bem-vindos ao Observatório da Imprensa.
As eleições presidenciais americanas sempre despertam grande interesse nos quatro cantos do mundo pela intensa exposição da mídia.
Desde 2008, com a candidatura de Barack Obama, o pleito americano internacionalizou-se, não porque fosse negro, mas porque sua candidatura incorporou com naturalidade as propostas da agenda global de aspirações e a ansiedade por mudanças.
A nova candidatura, em plena crise econômica mundial, reforçou sua imagem renovadora: Obama consegue ser pós-racial, pós-religioso e pós-ideológico no exato momento em que o mundo dá sinais de cansaço, com a longa história de conflitos raciais, religiosos e ideológicos.
O resultado desta empatia universal ficou registrado numa sondagem no mundo divulgada na semana passada: 81% dos consultados votariam em Obama e apenas 19% escolheriam Romney. Israel e Paquistão são os países que preferem o republicano. Na Alemanha, Obama foi escolhido por 97% dos entrevistados.
No Brasil, 93% dos ouvidos votariam em Obama, embora grande parte dos colunistas de Política e Economia da mídia brasileira torçam o nariz para as iniciativas que reforçam o papel do Estado.
O que nos leva à questão central desta edição: a mídia brasileira está conseguindo oferecer ao seu leitorado o que, de fato, acontece no âmago do eleitorado americano?
Assista na Íntegra:
Apresentação: Alberto Dines
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