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Reeleição de Obama

Programa analisa os meios de comunicação nas eleições norte-americanas

Observatório da Imprensa

No AR em 13/11/2012 - 22:00

Pauta

Editorial

Dos Telespectadores

Assista na Íntegra

 

Pauta:

O Observatório da Imprensa desta semana debate o comportamento da mídia na cobertura das eleições americanas e na nova vitória de Barack Obama.

Em um processo eleitoral muito disputado, a imprensa americana tomou partido e meios de comunicação prestigiados declararam apoio a um ou outro candidato. Mas, como esses mesmos meios lidaram com uma campanha ferrenha e com tantas acusações e desmentidos? Qual foi o papel da internet e das mídias sociais, que tiveram tanta importância nas eleições passadas?

Também debateremos a postura da mídia brasileira. O assunto recebeu muito espaço por aqui, mas o enfoque editorial, muitas vezes, foi extremamente conservador.

Para debater o assunto, Alberto Dines recebeu o cientista político Fernando Lattman-Weltman, o jornalista Carlos Eduardo Lins da Silva e o diplomata Roberto Abdenur.

 

Editorial:

Bem-vindos ao Observatório da Imprensa.

A mídia internacional acompanhou com enorme interesse o desenrolar da campanha eleitoral americana e, se o mundo tivesse votado na última terça feira, Barack Obama seria escolhido por uma esmagadora maioria.

Mas, ao contrário do que se alegou, este interesse pelo pleito americano nada teve a ver com o relacionamento dos Estados Unidos com os diferentes países. A disputa Obama-Romney reproduziu-se nos quatro cantos do mundo e por isto as mídias locais de certa forma reproduziram o que se passou com a mídia americana.

No Brasil não temos um tea party histérico, reacionaríssimo, quase fascista. Mas temos na mídia adeptos extremados da plataforma ideológica do tea party americano. Não temos um Murdoch querendo acabar com as conquistas sociais iniciadas pelo presidente Roosevelt há 70 anos, mas temos um maniqueismo anti-estatal que elimina qualquer possibilidade de regulação dos mercados.

Assim como Mitt Romney equivocou-se esquecendo que existe um capitalismo desbravador e responsável, em oposição ao capitalismo selvagem e brutal, assim também grande parte de nossa mídia não percebeu - ou fingiu que não percebeu - que os maiores baluartes da mídia econômica mundial, como o Economist, Financial Times e Bloomberg News, preferiram as inovações propostas por Obama às teses retrógradas e equivocadas do "empreendedor" Mitt Romney.

Não foi a demografia que deu a vitória a Obama como nossa mídia tentou explicar. Foram as suas propostas endossadas pelas diferentes minorias. Somadas, criaram uma grande maioria. Lá e aqui.

 

Dos Telespectadores:

Matheus Augusto
Com esse novo "movimento" político por conta dessa geração Milenium tomando cada vez mais espaço no cenário político e de mídia nos Estados Unidos, com a falta de conhecimento das massas em relação à política nacional e com o aumento dos casos de corrupção vindo à tona, o que se pode esperar de futuras relações entre os dois países e até que ponto estes movimentos influenciam o desenvolvimento do Brasil nas próximas décadas? Ótimo programa.

José Pedro Martins, Campinas / SP – Jornalista
As candidaturas de Obama e Romney publicaram na televisão, no período de 1º de junho a 29 de outubro, um total de 1.015.615 anúncios, 39,1% a mais em relação a 2008 (730.041), segundo o Wesleyan Media Project. As campanhas eleitorais serão cada vez mais midiáticas, artificiais e marqueteiras, como já acontece no Brasil?

Fábio Martins, Rio de Janeiro
A Fox News vai continuar a atacar o governo Obama nos próximos 4 anos?

Jucimar Pereira, Caxias / MA
Qual seria a maneira mais sensata da mídia brasileira realizar esta cobertura?

 

Assista na Íntegra:




Apresentação: Alberto Dines

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Criado em 07/11/2012 - 17:05 e atualizado em 07/08/2013 - 21:00

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