As obras compostas por Villa-Lobos, nos anos 1910, foram fortemente influenciadas pela música francesa. Anos depois, em 1922, ele foi a grande atração do encerramento da Semana de Arte Moderna, que tanto influenciou os caminhos da arte brasileira. Ainda nos 1920, o maestro e compositor mudou-se para a França e, como se a distância tivesse fortalecido os laços com suas raízes, foi lá que a sua produção artística passou a expressar a nossa cultura popular, como na série de doze choros que ele compôs, cada um feito para uma combinação diferente de instrumentos.
Esta semana, o Partituras apresenta alguns desses choros – os de câmara – seguido pelo sexteto místico, única obra do período anterior, que serve como ligação entre as duas primeiras fases do compositor. As obras são interpretadas pela Companhia Bachiana Brasileira, com direção e regência do maestro Ricardo Rocha.
Direção musical, curadoria e roteiro: José Schiller
Direção artística: Rodrigo Soprana
Coordenador de produção: Daniel Gontijo
Assistente de produção: Thamiris Tavares
Edição: Fábio Nehrer
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