Vamos passear por Paris. Que tal? Passada a fase crítica da pandemia, os turistas estão de volta à capital francesa para alegria dos livreiros que trabalham às margens do Rio Sena, vendendo vários tipos de publicações antigas. Para esta turma, conhecida como "bouquinistes", o momento é de retomada de um negócio que remonta ao século desesseis.
No coração de paris, o ex-marinheiro Rachid Bouanou abre um grande caixote de madeira verde montado em uma parede com vista para o Sena e cuidadosamente coloca os velhos livros antigos que ele guarda lá para vender aos visitantes que passam. Há cerca de 18 novos livreiros ribeirinhos ao longo de cerca de 3 quilômetros de margem do Rio e Bouanou é um deles. As vagas de livreiros são cobiçadas e distribuídas por períodos de cinco anos pela câmara municipal. Eles não pagam aluguel, mas devem abrir pelo menos quatro dias por semana e durante o verão compensam as vendas mais lentas no inverno. Esse negócio existe há cinco séculos, atrai turistas do mundo todo mas agrada também jovens parienses como Kubilai Iksel: "é um sinal de que não vai desaparecer, há uma geração mais jovem que vai assumir e isso sempre fará parte da identidade de paris.
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