Cerca de 2,7 milhões de brasileiros não têm documentos ou qualquer tipo de registro civil. São pessoas que existem de fato, mas que, diante do estado, são invisíveis. O dado é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Ibge) e, para se ter noção do que significa esse número, é só pensar que ele equivale à população de algumas capitais do país, como Belo Horizonte, por exemplo.
Entre as tantas consequências da falta de registros, está a dificuldade para acessar direitos fundamentais como ir à escola, ter atendimento em saúde ou participar de programas sociais. Essas pessoas não votam, não podem viajar, não podem ter conta em banco ou qualquer bem.
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