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STF autoriza divulgação de detalhes do processo da "Abin Paralela"

Repórter Brasil Tarde

No AR em 30/01/2024 - 12:00

Com o avanço das investigações sobre uma possível estrutura paralela dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou divulgar os detalhes do processo.

O documento cita o núcleo político que teria se beneficiado com informações obtidas ilegalmente e afirma que a Polícia Federal solicitou busca e apreensão em endereços ligados a Carlos Bolsonaro e a outras três pessoas.

A PF investiga se o vereador usava assessores para conseguir informações de forma ilegal por meio da agência.

Em uma das mensagens obtidas pela PF, Luciana Almeida, apontada como assessora do vereador, entrou em contato com Priscila Pereira e Silva, identificada como assessora do ex-diretor da agência, Alexandre Ramagem, para pedir ajuda da Abin paralela.

A Polícia Federal apontou ainda que o programa utilizado para monitorar autoridades teria sido acessado quase 61 mil vezes, gerando mais de 21 mil registros de localizações.

Segundo as investigações, o sistema pode ter monitorado o então presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, a então deputada federal, Joice Hasselmann, e a promotora responsável por investigar a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, encaminhou um ofício ao Supremo pedindo a identificação dos nomes dos parlamentares que teriam sido clandestinamente monitorados pelo esquema de espionagem ilegal.

Nossa equipe procurou a defesa do vereador Carlos Bolsonaro e das assessoras Luciana Almeida e Priscila Pereira e Silva, mas não teve retorno até o momento.

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Criado em 30/01/2024 - 14:50

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