O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes autorizou o depoimento do delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa, preso em função das investigações dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Pela decisão do ministro, a Polícia Federal terá prazo de cinco dias para ouvir o ex-chefe da Polícia Civil.
Moraes ressaltou no despacho que os investigadores deverão assegurar o direito ao silêncio e a garantia de não autoincriminação.
Rivaldo é acusado de planejar o crime e receber propina para atrapalhar as investigações.
O conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, e o deputado federal Chiquinho Brazão também foram denunciados ao STF pela Procuradoria Geral da República. Ambos são acusados de serem os mandantes dos assassinatos da vereadora e seu motorista. Todos os acusados estão presos.
Após a apresentação da denúncia, a defesa de Rivaldo Barbosa questionou a credibilidade dos depoimentos de delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, réu confesso dos assassinatos.
Lessa apontou o delegado e os irmãos Brazão como participantes do crime.
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