A secretaria especial que cuidará da reconstrução do Rio Grande do Sul já está atuando. Nesta quinta-feira (16), um encontro reuniu os prefeitos de Porto Alegre, Guaíba, São Leopoldo, Nova Santa Rita e Canos, todos municípios da região metropolitana da capital. Um dos objetivos é saber desses prefeitos, diretamente, quais são as demandas mais urgentes, para que a transferência de recursos seja feita diretamente do governo federal para o caixa das prefeituras, sem necessidade de passar pelo governo estadual.
Também já está valendo o pacote de medidas anunciado pelo governo federal, na quarta-feira (15), para auxílio à população e reconstrução das cidades gaúchas atingidas pelas enchentes. Entre as iniciativas está o pagamento de R$ 5,1 mi para que as famílias possam comprar bens perdidos, como roupas, eletrodomésticos e móveis. O valor será repassado pela Caixa Econômica, via Pix, a partir de um levantamento das moradias afetadas feito pela Defesa Civil de cada município. Cerca de 200 mil famílias devem ser beneficiadas.
O governo também vai repor as casas das famílias que perderam seus imóveis. Terão direito famílias que se enquadrem nas faixas 1 e 2 do Programa Minha Casa, Minha Vida. Além disso, também serão suspensos, por seis meses, o pagamento do financiamento do Minha Casa, Minha Vida. Trabalhadores das cidades em situação de emergência ou calamidade poderão sacar R$6.220 do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Além disso, a partir de 31 de maio, os contribuintes do rio grande do sul já terão direito à restituição do Imposto de Renda.
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