O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para condenar à prisão o homem que quebrou um relógio histórico no Palácio do Planalto durante os atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro de 2023.
Até o momento, já são seis votos pela condenação de Antônio Cláudio Alves Ferreira. Ele é réu pelos crimes de abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado, dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa armada.
Mas o tamanho da pena do réu ainda vai ser definida. Isso porque o relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes, tinha proposto 17 anos de prisão, somando todas as condenações. Os ministros Flávio Dino e Dias Toffoli seguiram o voto dele. Cristiano Zanin e Edson Fachin sugeriram que a pena fosse de 15 anos de detenção. Já Luís Roberto Barroso, embora apoie a condenação, acha que Antônio não deveria responder por abolição violenta do estado democrático de direito.
Antônio confessou ser ele quem aparece nas imagens, vestido com uma camiseta com o retrato do ex-presidente Jair Bolsonaro, derrubando o relógio histórico e destruindo outros itens do Palácio do Planalto. O relógio veio com Dom João VI ao Brasil em 1808. A peça é do século XVII, feita pelo francês Balthasar Martinot, e foi enviada para a suíça para ser restaurada.
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