Em São Paulo, hospitais municipais negaram pelo menos dois procedimentos de aborto legalizado a gestantes que buscaram o serviço. As informações foram enviadas pela própria prefeitura ao Supremo Tribunal Federal (STF), que já havia determinado que as unidades de saúde paulistas realizem o procedimento. De acordo com a prefeitura, uma das gestantes acabou sendo acolhida em outra unidade, e a outra teve que buscar pelo atendimento em outro estado.
Nesta quarta-feira (3), entidades sindicais e movimentos feministas realizaram uma manifestação pela reabertura do serviço de aborto legalizado no Hospital Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte da capital paulista. O hospital era considerado referência em aborto legal, mas deixou de fazer o procedimento por uma determinação da Secretaria Municipal de Saúde.
A prefeitura alega que outros hospitais municipais estão realizando o aborto legalizado. Mas movimentos afirmam que o procedimento tem sido negado depois de 22 semanas de gestação.
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