O combate aos incêndios no Pantanal continua intenso, mas a situação ainda é crítica. Em balanço feito nesta quinta-feira (4), o governo de Mato Grosso do Sul deu um panorama de como está o combate às queimadas e a região devastada até agora.
A área queimada do bioma neste ano já ultrapassa 566 mil hectares, o equivalente ao mesmo número de campos de futebol. A área queimada representa um aumento de 3.100% em relação a 2023. É um recorde histórico de queimadas na região. Neste ano foram registrados quase 2.900 focos de incêndio contra 112 do ano passado.
Outro levantamento do Ministério Público de Mato Grosso do Sul mostra que entre os dias 10 de maio e 31 de junho, 20 focos centrais contribuíram para o recorde de queimadas no bioma. Esses pontos geraram 14 grandes incêndios no Pantanal, com uma área queimada de quase 300 mil hectares.
Foram 177 propriedades rurais atingidas, uma terra indígena e três unidades de conservação.
Manejo do Fogo
O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (3) o projeto que institui a Política Nacional de Manejo do Fogo. O texto define medidas para disciplinar o uso do fogo no meio rural.
As queimadas para fins agropecuários deverão constar em plano de manejo integrado do fogo com autorização prévia de órgãos competentes.
No caso da agricultura de subsistência exercida por povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais, o projeto não exige autorização.
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