O serviço ainda é pouco conhecido pelos brasileiros, mas já está facilitando a doação de órgãos em todo o país.
A nova ferramenta foi batizada como AEDO, a Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos. Nela, qualquer pessoa pode informar que é doadora.
Segundo a legislação brasileira, a permissão para doação, em caso de morte encefálica, depende da família. Mas o documento torna o desejo do paciente claro, ajudando os parentes no momento da decisão.
Para solicitar a emissão do documento basta entrar no site aedo.org.br ou baixar o aplicativo do Colégio Notarial do Brasil. Desde abril, quando a ferramenta foi lançada, quase 4.500 pessoas deram início à formalização da vontade de ser doador. O número é 60% superior às mais de 3 mil doações de órgãos que efetivamente aconteceram em 2023, segundo o Minitério da Saúde.
Atualmente, mais de 42 mil pessoas aguardam na fila por um transplante de órgãos. Do total, 500 são crianças. No ano passado, 3 mil pessoas morreram a espera da doação de um órgão no Brasil.
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