Os dois policiais militares que se tornaram réus por executarem um civil rendido e imobilizado durante a Operação Escudo, realizada no ano passado em Guarujá (SP), não serão mais suspensos do serviço. A justiça entendeu que a suspensão prejudicaria os familiares dos PMs, pois os salários deixariam de ser pagos. Em vez disso, o juiz do caso decidiu por afastar os agentes das atividades externas. Eles deverão entregar as armas e não podem chegar a menos de 50 quilômetros do município.
A Operação Escudo deixou 28 mortos entre junho e setembro de 2023 na cidade do litoral paulista, e foi criticada por organizações de direitos humanos por indícios de ilegalidades. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo afirmou que não comenta decisões judiciais.
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