O local conhecido como Casa da Morte, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio De Janeiro, foi usado como aparelho clandestino de tortura durante a ditadura militar. Mas agora ele vai ser transformado em memorial. O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania firmou um convênio com a prefeitura da cidade com essa finalidade.
A chamada Casa da Morte era usada durante a ditadura para aprisionar, torturar e matar pessoas sequestradas pelo estado. Somente em 1979 a localização do imóvel, que fica em Petrópolis, foi descoberta, após relatos da ex-presa política Inês Etienne Romeu. Até onde se sabe, ela foi a única sobrevivente a escapar do local. Quarenta anos depois, em 2014, a Comissão Nacional da Verdade reconheceu a relevância histórica do espaço.
Desde o início do ano está em andamento o processo de desapropriação do imóvel para a construção do Memorial de Liberdade, Verdade e Justiça. O convênio entre a prefeitura de Petrópolis e o governo federal prevê um investimento de R$ 1,4 milhão para a primeira fase de transformação do espaço, que inclui reparações. A próxima etapa vai ser o avanço no projeto museológico, a composição do acervo e de um plano educativo para casa.
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