Pesquisadores da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), com pacientes do Hospital Gaffrée e Guinle, estão conseguindo resultados animadores em um estudo que pode ajudar a liberar a amamentação de mães que têm HIV. Atualmente, no Brasil, mães que vivem com o vírus são orientadas a não amamentarem seus filhos. O risco é a transmissão do vírus para a criança.
A pesquisa analisa em laboratório o colostro de mulheres vivendo com HIV e que tomam a medicação antirretroviral. O objetivo é investigar se há ou não a presença do vírus nesse primeiro leite produzido pelas mães, que é mais denso e de coloração amarelada. Até o momento, 15 mulheres tiveram o leite coletado. Dessas, 14 deram indetectável ou abaixo do nível de detecção, e a que única amostra com carga virál detectável era de uma mãe que não fazia o uso correto da medicação antirretroviral.
Ao seguir o tratamento com terapia antirretroviral, é seguro que mulheres vivendo com HIV tenham vida sexual, engravidem e tenham parto normal ou cesárea sem risco da transmissão para o bebê.
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