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CPMI do 8 de Janeiro: parlamentares divergem sobre próximos depoentes 

Repórter Brasil

No AR em 22/08/2023 - 19:00

A reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro, prevista para esta terça-feira (22), foi adiada duas vezes. A previsão era votar requerimentos de convocação de testemunhas e de quebra de sigilo, mas o presidente da CPMI, o deputado federal Arthur Maia (União-BA), não publicou a pauta com antecedência. Quando isso ocorre, a audiência só pode acontecer se houver um acordo entre quem compõe a comissão.

Para a base do governo, a prioridade é a quebra dos sigilos telemáticos e telefônicos do ex-presidente Jair Bolsonaro; da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, do ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira, do presidente do PL, Valdemar da Costa Neto; e do ex-advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef. Além disso, eles querem reconvocar o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, coronel Mauro Cid, para explicar se a venda das joias sauditas ajudou a financiar os atos do dia 8 de janeiro.

Já a oposição não vê motivo para investigar as denúncias sobre a venda das joias e não acredita que elas tenham relação com os atos golpistas. Eles conseguiram, hoje, convocar o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias, para a próxima semana, no dia 31 de agosto.

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Criado em 22/08/2023 - 21:20

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