A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, realizada no Congresso Nacional, ouviu nesta quinta-feira (31) o ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Gonçalves Dias. Indicado pelo atual governo, ele estava à frente do cargo no dia dos ataques às sedes dos Três Poderes.
Uma das perguntas foi se ele teria determinado que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) tirasse do relatório entregue à Procuradoria-Geral da República (PGR) os alertas enviados a ele sobre os riscos de ataques no 8 de janeiro. O militar respondeu que não se tratava de um relatório, mas de alertas enviados por um grupo de mensagens, do qual nunca fez parte. Outro questionamento foi sobre as imagens em que ele parece não tomar nenhuma atitude para impedir a invasão. Dias afirmou que no início não dava para fazer as prisões, mas admitiu que poderia ter sido mais "duro" com os manifestantes. No entanto, disse que fez tudo que estava ao alcance dele no dia.
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