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Walter Delagatti presta novo depoimento à Polícia Federal

Repórter Brasil

No AR em 18/08/2023 - 19:00

O hacker Walter Delgatti Neto prestou mais um depoimento, nesta sexta-feira (18), para a Polícia Federal, em Brasília. Ele já havia sido ouvido na quarta-feira (16), quando afirmou ter recebido R$ 40 mil da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), para invadir sistemas do poder judiciário. Hoje ele apresentou novas provas que confirmariam este pagamento. 

Ele foi convocado para depor novamente na PF depois das falas dele na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, no Senado. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, pediu que a PF obtivesse informações mais detalhadas das falas dele no Congresso. 
Tanto no depoimento quanto na CPMI, Delagatti afirmou que recebeu do ex-presidente Jair Bolsonaro a promessa de indulto para que ele assumisse a autoria de um suposto grampo contra Moraes. 

Segundo Delagatti, todos os contatos que teve com Bolsonaro foram intermediados pela deputada Carla Zambelli. O advogado do hacker, Ariovaldo Moreira, disse que foi entregue um áudio de uma assessora de Zambelli em que ela oferece dinheiro a ele durante o período eleitoral. Ainda de acordo com o advogado, Delgatti apresentou o caminho para que os investigadores encontrassem provas do que foi dito. 

Delgatti também reforçou que esteve no Ministério da Defesa e orientou militares na criação de um relatório, que foi enviado ao Tribunal Superior Eleitoral, com questionamentos sobre a segurança das urnas. Procurada, a atual gestão do Ministério da Defesa disse que não vai se pronunciar. 

A defesa da deputada Carla Zambelli afirma que "rechaça qualquer acusação de prática de conduta ilícita e imoral pela parlamentar, inclusive, negando qualquer tipo de pagamento ao mencionado hacker". 

Zambelli é ré

Ainda sobre a deputada, hoje, por seis votos a um, o Supremo Tribunal Federal (STF) tornou a deputada ré pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo. O tribunal aceitou a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) após o episódio em que ela sacou uma arma de fogo e perseguiu o jornalista Luan Araújo às vésperas do segundo turno das eleições de 2022. 

 

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Criado em 18/08/2023 - 21:00

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