No ano passado 221 mulheres foram vítimas de feminicídio no estado de São Paulo. O número é o maior dos últimos seis anos. Mais de 80% das vítimas de feminicídio já tinham sofrido violência doméstica.
Mais da metade tinha relação afetiva com o agressor. E quase 40%, uma relação familiar ou de amizade. Houve uma queda dos feminicídios na capital e região metropolitana.
O aumento se concentrou no interior, segundo dados do Instituto Sou da Paz. Ainda não é possível traçar o motivo para esse aumento.
Já no Rio de Janeiro, o número de casos de feminicídio diminuiu, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (30). Segundo o Instituto de Segurança Pública, o Rio teve 99 registros oficiais de feminicídio em 2023. Em 2022, foram 111. A queda foi de 10,8%. O Rio também teve mais de 22 mil medidas protetivas aplicadas durante o ano passado e 943 prisões.
O governo do Rio afirma que os feminicídios caíram no estado devido a medidas de prevenção, como a Patrulha Maria da Penha, que acompanha os casos de feminicídio, e o monitoramento de agressores com tornozeleiras eletrônicas.
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