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Empresários de Brasília são presos por suspeita de financiarem 8/1

Repórter Brasil

No AR em 29/02/2024 - 19:00

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (29), a segunda fase da Operação Nero. O objetivo é investigar a tentativa de invasão à sede da Polícia Federal, em 12 de dezembro de 2022. Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em Rondônia, São Paulo e no Distrito Federal. 

Com essas buscas, a polícia pretende desvendar quem são os envolvidos nos ataques realizados em Brasília. Os criminosos tentaram invadir a sede da Polícia Federal com o objetivo de resgatar um indivíduo que tinha sido detido naquele dia. Eles também cometeram vários atos de vandalismo, como a depredação de uma delegacia da Polícia Civil e incêndios em ônibus coletivos e veículos particulares. 

Lesa Pátria

Hoje, também, a Polícia Federal cumpriu novos mandados da Operação Lesa Pátria, que investiga financiadores e apoiadores dos atos golpistas de 8 de janeiro. Três pessoas, duas no Distrito Federal e uma em São Paulo foram presas. Os nomes dos alvos não foram divulgados, mas os dois presos em Brasília já foram identificados, depois da manifestação de seus advogados. São os empresários Joveci Xavier de Andrade e Adauto Lúcio Mesquita, sócios da rede Melhor Atacadista. 

Eles já foram apontados pela CPI dos Atos Antidemocráticos como suspeitos de financiar o acampamento montado em frente ao QG do Exército, em Brasília, na época dos atentados golpistas de 8 de janeiro do ano passado. Joveci negou ter participado dos ataques aos prédios dos Três Poderes, mas admitiu ter estado no local no momento dos atos de vandalismo. 

Além das três prisões, foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão e sete de monitoramento eletrônico. As ações ocorrem no Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Tocantins, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Espírito Santo e Distrito Federal. 

Defesa

Em nota, a defesa de Adauto Mesquita e Joveci Andrade afirma que ainda não teve acesso à decisão do ministro Alexandre de Moraes e que desde o início houve esforços para esclarecer todos os fatos. A nota afirma também que as apurações do estado são válidas para elucidar as questões em aberto e reitera o respeito e o compromisso de seus clientes com a democracia e as instituições. 

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Criado em 29/02/2024 - 21:05

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