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USP tem 72 horas para reintegrar aluno pardo barrado por banca

Repórter Brasil

No AR em 05/03/2024 - 19:00

A Justiça determinou que a Universidade de São Paulo (USP), reintegre, em 72 horas, um estudante que teve a matrícula cancelada pela banca de avaliação, que entendeu que o candidato não é pardo e, portanto, não teria direito a uma das vagas do sistema de cotas raciais. 

Glauco Dalalio do Livramento ingressou na USP, no curso de direito, por meio do sistema de cotas e por meio do Provão Paulista e se autodeclarando pardo. Mas a Universidade de São Paulo não acolheu essa declaração depois de analisar imagens dele. 

Na decisão, o juiz afirma que a universidade faz distinção entre quem ingressa por cotas por meio da Fuvest, em que essa avaliação é presencial, e quem entra por meio de cotas no Provão Paulista ou no Enem, casos em que a avaliação é virtual. E que essa distinção pode ter prejudicado o candidato. O juiz ressalta também que o candidato é filho de uma pessoa negra. 

Em uma outra decisão a justiça determinou que a USP explique porque cancelou a matrícula de um outro candidato, que também se autodeclarava pardo, mas só soube que a sua matrícula estava cancelada no primeiro dia de aula do curso de medicina. 

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Criado em 05/03/2024 - 21:05

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