O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu cancelar a ida de observadores à Venezuela para acompanhar as eleições do país neste domingo (28). A decisão foi tomada depois que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que é também candidato a reeleição, afirmou que as eleições no Brasil não são auditadas.
Essa declaração foi feita durante um comício em que Maduro disse que “a Venezuela tem a melhor auditoria do mundo e nenhum boletim de urna é auditado no Brasil”. Após o episódio, o Tribunal Superior Eleitoral reafirmou que as urnas eletrônicas são auditáveis e seguras e que as falas de Maduro são falsas.
Mesmo com a ausência dos especialistas do TSE, haverá observador brasileiro nas eleições venezuelanas, o assessor especial do governo para a política externa, Celso Amorim. Já no país vizinho, a Argentina, o observador foi desconvidado a acompanhar a eleição, quem iria era o ex-presidente Argentino, Alberto Fernandez.
Há denúncias na Venezuela de prisões contra opositores do governo às vésperas das eleições e de atos contra a liberdade da população, da imprensa e dos observadores internacionais
Análise
Para falar sobre as eleições na Venezuela, o Repórter Brasil recebe o editor da Agência Brasil, Lucas Pordeus León.
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