Um acordo entre lideranças adiou a volta do recesso parlamentar. O Senado retorna às atividades no dia 5 de agosto. Já a Câmara inicia o segundo semestre somente no dia 12. Com a decisão, o prazo fica ainda mais apertado para votar as pautas prioritárias do Congresso. Serão cinco meses de trabalho pela frente, mas nesse tempo, o ritmo de votações deve ser impactado pelas eleições municipais. As campanhas começam já no dia 16 de agosto e até outubro, deputados e senadores devem se dividir entre o Congresso e as bases eleitorais.
A previsão é de que o semestre seja menos produtivo. Mesmo assim, os parlamentares têm o desafio de retomar a análise das matérias econômicas e cuidar das chamadas pautas de costume, aquelas que afetam diretamente o dia a dia das pessoas, como as relacionadas ao aborto e ao uso de drogas.
O Congresso tem 15 vetos presidenciais aguardando votação. O orçamento de 2025 também está atrasado e precisa ser analisado por deputados e senadores. Na Câmara, o foco deve ser a conclusão da regulamentação da reforma tributária, que tem dois projetos pendentes. Já os senadores têm o desafio de concluir as negociações em torno da reoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia, oferecer uma saída para a dívida dos estados e votar o primeiro texto da regulamentação da reforma tributária.
Em entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que a prioridade para o governo é terminar o ano com a regulamentação da reforma tributária aprovada.
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