O resultado das eleições que reelegeram Nicolás Maduro na Venezuela continua em debate pelo mundo. Nesta quarta-feira (31), a Organização dos Estados Americanos (OEA) votou uma resolução em que pedia acesso às atas da votação e a revisão dos resultados das eleições. Mas a resolução não foi aprovada.
Dezessete países foram a favor da resolução, como Estados Unidos e Argentina, mas como isso não representa a maioria absoluta, o documento foi reprovado. Onze países se abstiveram, entre eles o Brasil. A resolução exigia a verificação do resultado das eleições presidenciais, com a participação de observadores internacionais e o direito da população se manifestar em paz contra o resultado.
Hoje também os ministros das Relações Exteriores do G7, grupo das maiores economias do mundo, prestaram solidariedade ao povo venezuelano e pediram os resultados detalhados das eleições com transparência.
Já o Centro Carter, um dos principais observadores internacionais das eleições na Venezuela, publicou um comunicado que diz que as eleições não podem ser consideradas democráticas por vários problemas, como intervenções judiciais em partidos de oposição e problemas nas inscrições de candidatos opositores. O Centro Carter, instituição norte-americana especializada em eleições, monitora os pleitos na Venezuela desde 1998.
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