O cabo Ivan da Silva e o capitão Marcos Verardino, da Rota, que se tornaram réus por executarem um civil rendido e imobilizado, durante a Operação Escudo, na Baixada Santista, em São Paulo, tiveram a pena de suspensão das atividades trocada por afastamento. Isso significa que, mesmo não fazendo atividades externas, os agentes poderão fazer atividades administrativas.
De acordo com a decisão judicial, essas atividades deverão seguir algumas restrições, como não atuar em um raio menor de 50 quilômetros da cidade de Guarujá (SP), onde aconteceram os homicídios. Também não poderão portar ou possuir armas e terão de manter distância de, no mínimo, 200 metros das testemunhas e familiares das testemunhas.
A decisão atende a um pedido da defesa, que considerou a suspensão uma medida desproporcional e grave porque os PMs estavam sem salários e deixando as famílias sem sustento.
A Operação Escudo aconteceu há um ano na Baixada Santista, após a morte de um policial militar da Rota. Foram 40 dias de operações e 28 pessoas mortas.
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