A gente fala agora de uma realidade triste, que é o trabalho escravo moderno. Só esta semana o Ministério do Trabalho e Emprego flagrou dois casos.
No Rio de Janeiro, estrangeiros eram mantidos presos em uma fábrica de cigarros. E em São Paulo, 13 adolescentes foram encontrados em situação semelhante a escravidão em uma fazenda. A propriedade rural foi interditada.
De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego a fazenda produtora de batatas que fica em Cerquilho, no interior de São Paulo, não tem nenhum registro trabalhista de funcionários nos últimos 20 anos de funcionamento. As autuações por conta das irregularidades encontrada podem chegar a R$ 200 mil. Além da multa, o empregador deve responder pelo crime de trabalho análogo à escravidão.
Já no interior do Rio de Janeiro, seis estrangeiros que estavam em condição de trabalho análogo à escravidão foram libertados. Segundo a polícia militar, os seis paraguaios trabalhavam e moravam em uma fábrica clandestina de cigarros e tinham jornada excessiva sem descanso semanal.
Na fábrica ilegal em Paty do Alferes, no interior fluminense, foram encontradas máquinas, caixas para embalagem, um caminhão baú e mais de um milhão de cigarros falsificados. Os paraguaios eram mantidos reféns por dois homens suspeitos que trocaram tiros com a polícia durante a abordagem à fábrica e fugiram.
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