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Brasil não cumpre a meta de acabar com os lixões

Repórter Brasil

No AR em 05/08/2024 - 19:00

O prazo final para acabar com todos os lixões do país acabou no início do mês, mas a meta está longe de ser cumprida. O prazo inicial era 2014. Dez anos depois, o Brasil ainda tem 1.572 lixões ativos, locais que recebem, a cada ano, cerca de 33 milhões de toneladas de resíduos, segundo dados da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (Abrema). O descarte inadequado produz mau cheiro, atrai insetos e outros animais, causa doenças e contamina a natureza, principalmente os lençóis freáticos. 

Um exemplo positivo de remanejamento dos resíduos sólidos pode ser visto no Distrito Federal, que já teve o segundo maior depósito de lixo do planeta, fechado em 2018. Hoje, boa parte das 710 mil toneladas de resíduos produzidos nas residências da cidade vão para usinas. Tudo o que pode ser reciclado é reaproveitado, como papel, vidro, plástico, incluindo os restos de comida, que viram adubo. Apenas o que não pode ser reutilizado vai parar no aterro sanitário. Os catadores que antes estavam no lixão, numa situação sub-humana e degradante, hoje trabalham em centros de triagem, onde eles têm EPIs. Todos têm seus direitos sociais garantidos, os seus direitos, inclusive de INSS

A má gestão dos resíduos causa prejuízos ao país, custos que chegam a R$ 120 bilhões por ano e podem chegar a 168 bilhões, em 2050, caso nada seja feito. Isso porque o lixo sem manejo impacta a agricultura com a contaminação do solo e dos rios e a saúde da população. 
 

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Criado em 06/08/2024 - 10:15

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