Dia 29 de agosto será o Dia Nacional de Combate ao Fumo. A boa notícia é a de que nos últimos anos, o Brasil conseguiu diminuir o consumo de cigarros convencionais pela população. Mas tem crescido outros tipos de consumo.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), houve uma queda de 35% nos fumantes no país desde 2010 e, hoje, cerca de 12% dos brasileiros fumam. Mas os cigarros eletrônicos e cigarros com sabor continuam atraindo novos usuários, a maioria jovens, e atualmente são um grande desafio para a saúde pública.
Modismo, principalmente entre os jovens, o uso de cigarros eletrônicos, ou vapes, são proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas podem ser encontrados para a venda nas ruas das cidades brasileiras e na internet. O apelo tecnológico e de design, bem como os sabores e aromas, são alguns dos atrativos.
A proibição do comércio desses dispositivos Anvisa procura frear o aumento do consumo. No entanto, a indústria do tabaco tem realizado esforços para conseguir a liberação desses produtos por outros meios. Recentemente, um projeto de lei que permitiria o comércio de cigarros eletrônicos no Brasil com regras específicas foi retirado da pauta do Congresso Nacional após uma iniciativa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A Fiocruz enviou uma carta ao Senado no qual foram destacados os alertas da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre os danos respiratórios, cardiovasculares e os potenciais efeitos neurotóxicos dos dispositivos de inalação, com base em experiências de países que liberaram a venda desses produtos.
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