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Fumaça volta a deixar Manaus com ar “muito ruim” e “péssimo”

Repórter Brasil

No AR em 27/08/2024 - 19:00

Por causa de incêndios florestais, Rondônia declarou situação de emergência. O cenário crítico de estiagem atinge a região desde o segundo semestre do ano passado, por conta da redução significativa das chuvas. Este ano, 690 queimadas foram em áreas de conservação. 

Em Manaus, no Amazonas, a situação não é diferente. A fumaça continua encobrindo a cidade. E a qualidade do ar é considerada "muito ruim" e "péssima".

O Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental, o aplicativo Selva, da Universidade do Estado do Amazonas, registra que todos os bairros da cidade estão com a qualidade do ar variando de “muito ruim” a “péssimo”. Essa qualidade do ar está piorando agora à noite, quando a fumaça realmente baixa, tornando difícil respirar. Nesse momento, também há irritação na garganta e nos olhos. Esses são os principais sintomas. 

A baixa qualidade do ar prejudica a saúde de todos, mas principalmente dos mais vulneráveis, como idosos, crianças, gestantes e pessoas com problemas respiratórios ou cardíacos. Os especialistas indicam que as pessoas devem evitar ao máximo atividades ao ar livre, usar máscaras, fechar portas e janelas, e, principalmente, se manter hidratadas.

A neblina cinza também impacta a mobilidade e o trânsito da cidade. Com a baixa visibilidade, os motoristas precisam circular com farol aceso, mesmo pela manhã, e em baixa velocidade. 

A fumaça tem origem principalmente nas queimadas, e esse é um problema que o Amazonas está enfrentando junto com o resto do país. O Corpo de Bombeiros já combateu quase 10.500 focos de incêndio desde junho e intensificou ações com o envio de mais de 200 bombeiros militares para o sul do Amazonas e para a região metropolitana de Manaus, onde estão os principais focos de incêndio. 

Devido à gravidade da situação, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, determinou que o governo federal reforce ao máximo, no prazo de 15 dias, a quantidade de pessoas atuando no combate aos incêndios, não só na Amazônia, mas também na região do Pantanal. Espera-se que esse reforço ajude a minimizar os focos de incêndio no Amazonas, principalmente enquanto o estado vive uma grande estiagem.

 

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Criado em 27/08/2024 - 20:20

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