A Organização Mundial da Saúde, OMS, estabeleceu uma meta de que até 2025, pelo menos, 50% das crianças de até 6 meses sejam amamentadas exclusivamente. O governo brasileiro tem a expectativa de que esse índice chegue a 70%, ou seja, sete em cada dez crianças, até 2030.
E nesta quinta-feira (1º), é celebrado o Dia Mundial do Aleitamento Materno, ara marcar a data, uma campanha internacional foi lançada sobre o tema. Organizações que promovem a iniciativa defendem mais apoio para que as mulheres possam amamentar a qualquer hora e em qualquer lugar. Também querem profissionais de saúde mais preparados para oferecer um apoio respeitoso ao aleitamento materno.
A OMS recomenda o aleitamento materno exclusivo durante seis meses e de forma continuada até dois anos ou mais. Além do vínculo, as crianças ficam mais protegidas contra infecções respiratórias e diarreias, por exemplo. A amamentação ajuda também na formação e desenvolvimento da região orofacial, auxilia no desenvolvimento da linguagem e reduz o risco de doenças como obesidade e diabetes.
Os benefícios da amamentação prolongada vão além da saúde do bebê. Amamentar pode reduzir o risco de doenças para a mãe, como diabetes e problemas cardiovasculares, câncer de ovário e mama.
Situação do Brasil
No caso do Brasil, as taxas de amamentação melhoraram ao longo das décadas, mas ainda estão abaixo do recomendado. Durante evento hoje, que marcou a Semana Mundial da Amamentação aqui no Brasil, a Ministra da Saúde, Nisia Trindade, informou que a campanha deste ano vai dar atenção especial às lactantes em situação de vulnerabilidade. E que o governo federal deve lançar em breve um programa nacional sobre o tema.
Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.
