O Amazonas também vive um cenário ambiental crítico devido à combinação de seca dos rios e queimadas. Segundo dados do governo estadual, a estiagem já afeta quase 290 mil pessoas. Cidades têm dificuldade de receber insumos, há aumento no preço de produtos e comunidades indígenas e ribeirinhas podem ficar isoladas.
O Amazonas está passando por aquela que pode ser igual ou pior que a estiagem de 2023, considerada a pior da história do estado. Dos 62 municípios, 20 estão em situação de emergência. Em Manaus, o Rio Negro desceu quase 2 metros apenas no mês de agosto deste ano, atingindo um nível crítico de vazante. Essa situação se assemelha à que está acontecendo nas bacias do Alto Solimões, Médio Solimões e Médio Amazonas.
Para auxiliar esses municípios atingidos pela estiagem, o Governo do Amazonas já enviou quase 570 toneladas de alimentos para essa população, além da instalação de purificadores de água, envios de caixas d'água, remédios e outros insumos, principalmente para a região do Alto Solimões, considerada a mais crítica.
O Amazonas também enfrenta, junto a outras regiões do país, um aumento significativo das queimadas. O Corpo de Bombeiros já combateu mais de 10.451 focos de incêndio, sendo 868 na capital e mais de 9.500 no interior do estado. Os focos de incêndio ocorrem principalmente na região sul do estado, onde há maior prevalência da pecuária.
Mesmo com o manejo do fogo estando totalmente proibido pelos órgãos ambientais e de fiscalização, o Corpo de Bombeiros destacou que a maioria dos focos de incêndio em áreas de vegetação é causada por ação humana.
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