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AGU entra no combate às queimadas e crimes ambientais 

Repórter Brasil

No AR em 18/09/2024 - 19:00

“Eu me chamo Caroline Camilo. Eu sou mãe, fotógrafa, produtora cultural, brigadista florestal e, hoje, vice-presidente e coordenadora das brigadas voluntárias  do Instituto Kafuringa”. 

Caroline, que mora na região do Lago Oeste, em Brasília, teve a casa atingida pelo fogo no último domingo (15). O cenário é de devastação.  

“Você consegue ver vários níveis de queima. Tem o carvão, tem a cinza de fato […]. Não sobrou nada. Queimou tudo que tinha para queimar”, relata Caroline.  

Durante a nossa entrevista, Caroline recebeu um aviso de que havia outro foco de incêndio na região.  

De acordo com especialistas, o Cerrado não pega fogo de forma espontânea nessa época do ano. O que causa incêndios são os raios, que só vêm com a temporada de chuvas. Fora algum incidente, como um curto circuito em fios elétricos, a imensa maioria dos incêndios se dá por ação humana.  

De acordo com o Mapbiomas, a área queimada no Brasil desde janeiro mais que dobrou em relação a 2023. Foram mais de 11 milhões de hectares, um crescimento de 116% na comparação com o ano passado. 70% da área destruída por queimadas no Brasil foi de vegetação nativa.  

Nesta quarta-feira (18), a Advocacia-Geral da União criou um Grupo de Enfrentamento aos Crimes Ambientais. O objetivo é promover a responsabilização civil, administrativa e criminal de ações que prejudiquem o meio ambiente.  

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Criado em 18/09/2024 - 20:05

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