O Brasil tem quase 60% do território nacional coberto por fumaça de incêndios, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. No Amazonas, além das queimadas, a estiagem também preocupa. O estado enfrenta a pior seca dos últimos 45 anos.
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, esteve na região e relatou a situação dos moradores. “Os principais rios estão completamente secos e isso é resultado da mudança climática”, afirmou a ministra. O depoimento foi dado durante a última reunião dos membros do G20 sobre bioeconomia, que aconteceu no Rio de Janeiro.
A discussão sobre bioeconomia é inédita no G20 e foi uma sugestão durante a presidência brasileira do Fórum de Cooperação Econômica Internacional. A bioeconomia é um modelo de produção que utiliza recursos biológicos e tecnologia avançada para a elaboração de produtos mais sustentáveis. Entre os exemplos desse tipo de produção estão a agricultura sustentável e a geração de energia limpa e renovável.
O encontro reuniu representantes do G20, organizações internacionais e países convidados, como Malásia e Colômbia. A intenção é votar a aprovação de 10 compromissos ligados à bioeconomia, que precisa da maioria absoluta dos votos. O secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores, André Corrêa, falou da importância dos biocombustíveis para a descarbonização da matriz energética brasileira.
Marina Silva criticou a regularização de terras ocupadas irregularmente e defendeu o aumento da pena para os responsáveis pelas queimadas no Brasil.
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