Agora a gente fala sobre a preocupação da segurança online dos jovens. Nove em cada dez brasileiros acreditam que as redes socias falham na proteção de crianças e adolescentes.
A pesquisa do Instituto Alana mostra ainda que os estrevistados acham que as plataformas deveriam adotar medidas, como pedir a comprovação de identidade e acabar com a reprodução automática e rolagem infinita de vídeos.
Essa é a Valentina, hoje ela tem 14 anos, e começou a usar as redes sociais aos 7. Pouco tempo depois, já não conseguia mais viver fora da internet.
A mãe conta que foi difícil mudar os hábitos da filha. Foi preciso criar regras e ter pulso pra lidar com a rebeldia da menina.
No caso da Valentina, só depois de dois anos de uso liberado da internet e das redes sociais é que os pais perceberam os riscos pra saude e pra segurança dela, justamente porque de todas as instituições responsáveis pela proteção de crianças e adolescentes no ambiente digital, a família normalmente é a mais vulnerável.
Essa responsabilidade é muito mais do estado e das próprias plataformas. Inclusive, um estudo divulgado pelo Instituto Alana mostrou que as famílias não se sentem seguras no meio virtual: 9 em cada 10 dos brasileiros acreditam que as empresas não protegem crianças e adolescentes na internet. Além disso, 8 em cada dez pessoas disseram que no Brasil as leis são mais permissivas do que em outros países.
Segundo os autores da pesquisa, na prática, faltam mecanismos de controle e fiscalização pra garantir um ambiente digital livre de exploração e que incentive o desenvolvimento dos jovens internautas.
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