Alterar o relógio em uma hora para o horário de verão foi costume no Brasil desde 1931. O objetivo era aproveitar mais o tempo da luz do dia e economizar energia elétrica. A medida deixou de ser adotada em abril de 2019. Agora, o debate sobre o horário de verão voltou. Com o período de estiagem e a necessidade de acionamento das termelétricas, a conta de luz ficou mais cara.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou na semana passada que o horário de verão é uma possibilidade, mas não um fato, já que tem implicações na economia porque afeta a rotina das pessoas. O presidente Lula se reúne nesta semana com representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e do Operador Nacional do Sistema (ONS), para discutir os prós e os contras da volta do horário de verão.
Nas ruas, a maioria das pessoas se diz a favor da medida.
Alguns setores da economia, como o de bares e restaurantes, já se manifestaram pela mudança no relógio, isso porque as pessoas ficariam mais dispostas a socializar com o horário diurno estendido. A estimativa da Associação de Bares e Restaurantes (Abrasel) é de aumento de 15% no faturamento por causa do horário de verão.
A Abrasel realizou uma pesquisa com três mil usuários da plataforma Reclame Aqui e concluiu que cerca de 42% dos entrevistados foram favoráveis ao horário de verão, enquanto aproximadamente 26% se disseram totalmente contrários. As outras opiniões oscilam entre indiferentes e parcialmente contra ou a favor.
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