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Saiba como a doação de sangue passou a salvar vidas

Repórter DF

No AR em 15/06/2023 - 12:00

Se o Junho Vermelho é para estimular a doação de sangue, o #TBT de hoje é para falar de transfusão sanguínea. Sabia que a primeira transfusão registrada em humanos foi feita com sangue animal? Em 15 de junho de 1667, o médico francês Jean-Baptiste Denis injetou cerca de 300 ml de sangue de ovelha em um jovem de 15 anos que estava há meses com febre. O adolescente sobreviveu e melhorou. Em seguida, Jean-Baptiste, que era inclusive médico do rei Luís XIV, repetiu o feito em outros pacientes.

Os procedimentos correram bem até o tratamento do nobre Antoine Mauroy. O homem de 34 anos tinha um transtorno mental que o médico achava que seria causado pelo aquecimento do sangue do paciente. Como solução, ele decidiu injetar sangue de bezerro para refrescar a corrente sanguínea. Só que o paciente acabou morrendo depois de três transfusões, o que levou a um processo que gerou a proibição desse tipo de procedimento na França.

Os primeiros resultados de transfusões entre humanos só foram aparecer muito tempo depois, em 1818. O cirurgião obstetra inglês James Blundell foi bem-sucedido ao injetar sangue humano em mulheres que tiveram hemorragias após o parto.

Daí em diante, as pesquisas evoluíram até se chegar ao protocolo de hoje em dia, que leva em consideração o tipo sanguíneo e o fator RH dos pacientes para que tudo ocorra com a maior segurança, tanto para o doador, quanto para o receptor.

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Criado em 15/06/2023 - 12:00

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