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Batuque Gaúcho e suas raízes africanas

Retratos de Fé apresenta a tradição religiosa de matriz africana, que

Retratos de Fé

No AR em 01/01/2017 - 11:00

Babalorixá Dieison Pereira no terreiro Ilê Axé Ogun Xangô Iemanjá - Alvorada (RS). Foto: Luisina López FerrariBabalorixá Dieison Pereira no terreiro Ilê Axé Ogun Xangô Iemanjá - Alvorada (RS). Foto: Luisina López Ferrari.No Batuque Gaúcho, “os terreiros são miniterritórios de África”, explica Bábà Diba de Iyemonjá. “Quando você entra no portão, já não está mais no Brasil. Tem que pedir “Agô”, licença, pro Exu lodê, pra poder entrar.”

Muitos dos filhos de santo desta religião de matriz africana chegam até a religião levados pela tradição familiar, como Consuelo Gonçalves. “Essa questão da minha religiosidade, ou do meu pertencimento a tradição africana, ela se deve ao interesse de resgatar a memória de um processo contínuo de identificação com a tradição africana, porque sou neta de benzedeira, de rezadeiras.”

O aprendizado dentro do Batuque é constante e contínuo. “Conforme você vai entrando, seria como uma roda, o centro tá lá, as orientações, as energias, os rituais, tão ali no centro, a gente vai se aproximando até entender”, afirma Dilmar Lopes, Omorixá no Centro Memorial de Matriz Africana, em Porto Alegre.

Entre um ensinamento e outro, o jovem Babalorixá de Xangô Dieison Pereira ilustra a fé que os batuqueiros têm na religião. “Batuque é minha vida, é o ar que eu respiro, é o chão que eu piso. O Batuque é o equilíbrio, a felicidade, é tudo de mais sagrado que eu possa perceber neste universo.”

Direção: Alfredo Alves
Produção: Breno Nogueira, Denise Flores e Frederico Nogueira.

 




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Criado em 15/03/2016 - 21:39 e atualizado em 29/12/2016 - 14:48

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