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O cinema fora do eixo Rio - São Paulo

Conheça produções dos quatro cantos do país

Revista do Cinema Brasileiro

No AR em 10/03/2012 - 23:30

Cartas do Kuluene, de Pedro Novaes

No Brasil, o eixo Rio-São Paulo se estabeleceu como potência econômica, para onde trabalhadores cheios de sonhos migraram atrás de melhores oportunidades por décadas e décadas. O mesmo aconteceu no cinema, criando uma concentração da produção cinematográfica na região. O Revista do Cinema Brasileiro, de sábado (10), vai mostrar que através de novas leis de incentivo e de editais, o Brasil fortalece a sua indústria, possibilitando diretores de norte a sul, de leste a oeste, a explorar narrativas que só fazem sentido em suas cidades natais.

É o caso do filme de estreia do diretor mineiro Sérgio Borges. Em O Céu sobre os Ombros, é narrada a história de três anônimos que só têm em comum o fato de morarem na mesma cidade, Belo Horizonte. Em uma entrevista para o programa, Sergio conta detalhes da produção do longa que, em 2010, levou cinco Candangos no Festival de Brasília.

No estúdio, Maria Luisa Mendonça recebe o diretor Pedro Novaes, um dos sócios da Sertão Filmes, produtora audiovisual de Goiânia. Pedro dirigiu três documentários, todos com temática ambiental: Os Vizinhos da Chapada, Quando a Ecologia Chegou e Democracia in Natura. Agora, faz sua estreia em longas com Cartas do Kuluene, uma troca imaginária de cartas entre três narradores: o próprio diretor; Paul, um anarquista francês da década de 20; e Buell, um antropólogo americano. Os três vivenciaram experiências profundas com os índios brasileiros, em tempos diferentes. O diretor fala sobre o projeto e também analisa as vantagens e desvantagens de se fazer um filme independente.

O diretor e produtor Marcio Curi estará nesta edição do Revista falando sobre o filme A Última Estação, que teve grande parte rodada no pólo cinematográfico de Paulínia. O longa conta a história de um imigrante libanês que, 50 anos depois de chegar ao Brasil, fica viúvo e resolve reencontrar seus companheiros de viagem.

Responsável por documentar e retratar em seus filmes aspectos da cultura de Santa Catarina, Zeca Pires conta no programa detalhes do seu segundo longa, A Antropóloga. O filme foi todo rodado na Costa da Lagoa, na ilha de Santa Catarina, em uma comunidade açoriana. A história narra o encontro de uma etnobotânica com a cultura mística que os descendentes do pequeno povoado ainda mantém viva.

O público ainda acompanhará uma entrevista com o diretor cearense Petrus Cariry, sobre o longa-metragem Mãe e Filha. O filme aborda a alma humana, os desejos e as sombras da vida e da morte. Trata-se de uma narrativa de pessoas simples, em situações de abismo, e o entendimento sobre as profundas motivações que fazem algumas pessoas viverem em plena solidão.

Apresentação: Maria Luisa Mendonça

Coprodução TV Brasil e MAltberg

Horário: 20h30

 




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Criado em 11/03/2012 - 01:30 e atualizado em 11/03/2012 - 01:30

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