Dirigido por Flávio Ramos Tambellini (de Malu de bicicleta, de 2010, e Bufo & Spallanzani, de 2001), o filme A Gloria e a Graça traz Carolina Ferraz no papel de Glória, uma travesti dona de um restaurante no Rio que passa a cuidar dos sobrinhos depois de a irmã, Graça (Sandra Corveloni), descobrir que possui uma doença terminal. As duas não mantinham contato havia 13 anos, quando Glória ainda era Luiz Carlos.
A equipe do Revista do Cinema Brasileiro entrevistou o diretor Flávio Tambellini, a atriz Sandra Curvelloni, a atriz e coprodutora Carolina Ferraz, o ator Vicente, o roteirista Mikael Faleiros e José Luca, diretor de arte.
Segundo o diretor e a atriz Carolina Ferraz, um dos principais objetivos da obra é tirar a transgeneridade do clichê e do estereótipo, e retratar a protagonista (Glória) como um ser humano bem-sucedido.
“A representação do transgênero no audiovisual quase nunca é realista. Ou é cômica, ou muito caricata. Nos preocupamos em construir uma pessoa”, diz Carolina, que, para compor a personagem, recebeu a ajuda dos preparadores de elenco Chris Duvoort e Marina Medeiros.
Assista a trechos do filme “A Gloria e a Graça”
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