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Produções de baixo orçamento

Produções inspiradas na Belair e uma entrevista com José Wilker

Revista do Cinema Brasileiro

No AR em 31/03/2012 - 23:30

Revista do Cinema Brasileiro - Jose Wilker-reduzida

A Belair marcou profundamente a vida de seus realizadores e já virou até filme. Essa força de produção absurda que Rogério Sganzerla e Júlio Bressane catalisaram nos anos 70 é inspiração hoje para muita gente que trabalha com cinema. Num momento em que filmes de baixo orçamento custam em torno de um milhão de reais é, no mínimo, interessante fazer esse paralelo com a catarse produtiva da Belair.

O programa de sábado (31), às 20h30, vai mostrar como cineastas brasileiros estão seguindo esse caminho. É o caso de Bruno Safadi, Ricardo Pretti, Leandra Leal e Mariana Ximenes, que montaram a Operação Silk, uma Companhia de Cinema inspirada na Belair com o objetivo de produzir filmes num processo cooperativo de produção. O resultado foi uma equipe totalmente entrosada e comprometida, que garantiu a realização dessa empreitada e filmou três longas-metragens, em três semanas, com um orçamento de R$ 100 mil reais. O Revista conversou com esses jovens realizadores, que contaram quais foram as maiores dificuldades de produção e os próximos planos da Operação Silk.

A equipe de reportagem entrevistou também Juan Zapata, colombiano que decidiu morar no Brasil para fazer cinema. Diretor do longa-metragem Simone, Zapata conta como produziu o filme através do Cinema em Rede, uma teia de solidariedade idealizada por ele, que reúne cineastas e equipe técnica com o objetivo de fazer os projetos saírem do papel.

Outro diretor que conseguiu recentemente filmar com custo baixo foi Sergio Andrade. Ele aprovou o primeiro projeto da Região Norte no edital de Baixo Orçamento do Minc e rodou na Floresta Amazônica seu primeiro longa, A Floresta de Jonathas. O filme retrata uma lenda urbana muito popular em Manaus criada a partir da história de uma pessoa perdida na mata. Para viabilizar a produção, Sergio trabalhou predominantemente com atores e equipe amazonenses e decidiu por locações em Manaus e nas áreas rurais ao redor da capital. Em entrevista ao programa, Sérgio fala sobre o filme e como foi o processo de filmagem na floresta.

Outra matéria de destaque é sobre o filme A Hora e a Vez de Augusto Matraga, de Vinícius Coimbra, que ganhou cinco troféus no Festival do Rio de 2011. A primeira versão do longa, adaptado de um conto de Guimarães Rosa, foi em 1965, sob o olhar do diretor Sérgio Santos. Nesta nova versão, José Wilker vive Joãozinho Bem Bem, personagem clássico da literatura brasileira. É sobre essa experiência que o ator conversa com Maria Luiza Mendonça no estúdio do programa.

Apresentação: Maria Luisa Mendonça

Coprodução TV Brasil e MAltberg

 

Horário: 20h30

 




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Criado em 01/04/2012 - 00:30 e atualizado em 01/04/2012 - 00:30

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