Há quatorze anos, o cineclube da pequena cidade portuguesa de Santa Maria da Feira decidiu homenagear o cinema brasileiro. Desde então, durante o mês de dezembro, o lugarejo com mais de 20 séculos de existência aproxima a antiga colônia da metrópole, através do Festival. O Revista do Cinema Brasileiro deste sábado (25) atravessa o Atlântico para mostrar como foi a última edição do evento.
Com um viés assumidamente autoral, o Festival propôs uma mistura de ficção e documentários em sua curadoria. A mostra competitiva, que foi aberta com Elvis e Madona, de Marcelo Laffitte, contou com cinco longas. Apenas A Espada e a Rosa, de João Nicolau, produção que mistura gêneros variados, do musical ao épico, representou o cinema português.
A edição de 2010 foi a primeira a homenagear três diretores portugueses. O grande homenageado foi Manoel de Oliveira que, com 102 anos, é o cineasta mais idoso em atividade no mundo. Seu filme mais recente, O Estranho Caso de Angélica, foi uma coprodução brasileira.
No estúdio, Júlia Lemmertz entrevista a brasileira Ana Maria Magalhães, que atuou na última produção de Manoel de Oliveira. Ana Maria revela detalhes para a adaptação do roteiro aos dias de hoje, já que foi escrito em 1952.
O Festival também realizou sessões especiais como a série Convite à Distribuição, que exibiu Além da Estrada, de Charly Braun. Já Work in Progress mostrou longas que ainda estão em processo de realização, criando uma oportunidade para os diretores debaterem com o público sobre novas possibilidades de finalização.
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