O chefe da Unidade de Transplantes do Instituto de Cardiologia do Distrito Federal, Fernando Antibas Atik, e a diretora da Central de Transplante de Órgãos do Distrito Federal, Daniela Ferreira Salomão Pontes são os convidados do Sem Censura desta semana. No programa os médicos falam sobre doação de órgãos e de sangue no país. Além disso, abordam os tabus e desinformações que ainda envolvem o assunto no Brasil.
O sistema público de saúde do Brasil lidera o ranking mundial, com o maior número de transplantes realizados. A conquista foi possível após a criação de lei, em 1997, que passou a permitir a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo para fins de transplante e tratamento. Em alguns casos, o transplante ocorre ainda em vida, quando o doador é o responsável pela anuência da transferência. Em outras situações, ela pode ocorrer depois do falecimento da pessoa, mas nesse caso a família é responsável por dar o aceite.
O índice de rejeição da doação de órgãos por familiares está em 38,4%. Entre os motivos dessa postura, o Ministério da Saúde aponta a falta de conhecimento sobre a importância dessa prática.
A apresentação do programa, que agora é semanal, direto de Brasília e transmitido em rede sempre às segundas-feiras, às 21h, é da jornalista Marina Machado.
Contribue como debatedora desta edição a jornalista Manoela Alcântara, repórter do Portal Metrópoles. Com linguagem clara e ritmo ágil, o programa explora perguntas da debatedora e respostas dos convidados, além de um bate-papo direto acerca da doação de órgãos e sangue no Brasil
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