O pianista Marcelo Bratke é o convidado do Sem Censura desta semana. No programa, o maestro e pianista conta sua trajetória na música. O artista nasceu com um problema congênito na visão e era praticamente cego. Dessa forma, quando começou a estudar piano, aos 14 anos com a pianista Zelia Deri, não conseguia ler as partituras e teve que desenvolver sua memória auditiva para aprender as músicas.
Bratke estreou na Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, em 1976. Pela apresentação, ganhou o prêmio revelação da Associação Paulista de Críticos de Arte. O músico estreou nos palcos europeus em 1988 no Festival de Salzburg. Em 2004, Bratke criou o projeto Villa-Lobos Worldwide, para divulgar a música do maior compositor brasileiro. Naquele mesmo ano, e já com 44 anos, Bratke passou por uma cirurgia e passou a enxergar com 90% da visão de um olho e 10% do outro.
A apresentação do programa, que agora é semanal, direto de São Paulo e transmitido em rede sempre às segundas-feiras, às 21h, é da jornalista Marina Machado.
Contribuem como debatedores convidados desta edição José Roberto Walker, publicitário e produtor cultural, e Cláudio Cruz, maestro e diretor musical da Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Com linguagem clara e ritmo ágil, o programa explora perguntas dos debatedores e respostas do convidado, além de um bate-papo direto acerca da música clássica brasileira.
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