1984. Santa Cruz de la Sierra, maior e mais populosa cidade da Bolívia. O filme se passa em um contexto de hiperinflação, tráfico de drogas e caos.
Casado com Talia, filha de uma família rica no país, o protagonista Jonas vive um dilema. Os parentes querem forçá-lo a deixar seu posto de maestro na escola para exercer a sua profissão de advogado.
Ao mesmo tempo, Jonas se vê envolvido em um perigoso jogo de sedução com a cunhada adolescente, Julia, que entra em sua vida com o pretexto de aprender fotografia. Os dois começam um tórrido romance em segredo, no úmido e escuro porão onde fica o estúdio fotográfico em que vivem suas aventuras.
Quando a sogra de Jonas descobre o relacionamento e aciona marginais, o rapaz tenta tirar Julia desse ambiente medíocre e da influência dos traficantes de drogas envolvidos com a família.
Primeiro longa do diretor Juan Carlos Valdivia, o drama boliviano Jonas y la ballena rosada é baseado no romance hômonimo de Wolfango Montes. Coproduzido com o México, o filme teve o maior orçamento no cinema boliviano até então. A história apresentada nas telas reflete a dura realidade do país, que via crescer o poder dos traficantes de drogas naquela década.
O drama foi reconhecido como o Melhor Filme no Festival de Cartagena (Colômbia). Também conquistou o prêmio de Melhor Fotografia no Festival do Novo Cinema Latino-Americano de Havana e recebeu premiação na categoria Melhor Roteiro oferecida pela Fundação do Novo Cinema Latino-Americano. Já no Festival de Gramado, foi indicado ao prêmio de Melhor Filme Latino. Inédito.
92 min.
Título original: Jonas y la ballena rosada.
País de origem: Bolívia.
Ano de estreia: 1995.
Gênero: drama.
Direção: Juan Carlos Valdivia.
Elenco: Dino García, María Renée Prudencio, Julieta Egurrola, Guillermo Gil, Claudia Lobo, Elías Serrano, Etelvina Peña, Juan Claudio Lechín.
Classificação indicativa: 18 anos
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