Elevadores, aeroportos, ônibus, estações de metrô. As telinhas estão por toda parte, inclusive em bares, padarias, nas academias e nos quiosques na orla da praia. "É a segunda audiência no País, só perdendo para a TV aberta", comemora Flávio Polay, diretor nacional de vendas da Bandouternet, empresa de serviços de mídia para transportes públicos. "As pessoas estão cada vez mais fora de casa", explica.
Além de Polay, o Ver TV recebe o professor de pós-graduação da Faculdade Cásper Líbero Cláudio Novaes, e o jornalista e escritor Sergio Kulpas, especializado em mídia, tecnologia e varejo. Eles debatem a "quinta tela", batizada em referência à evolução tecnológica das telas: cinema (1ª), televisão (2ª), computador (3ª) e celular (4ª).
Para Claúdio Novaes, a onipresença das telas afetou os modos de existência: "Isso diz muito sobre a maneira como somos. A gente tende a se desinteressar com o que se passa ao nosso redor. Tende a perder contato com o que nos cerca." Polay aponta ainda para o surgimento da geração"multitarefa", que liga a TV, ouve música e fala ao celular, tudo ao mesmo tempo.
Em entrevista, o professor Fernando Morgado, da Escola Superior de Propaganda e Marketing do Rio de Janeiro, chama atenção para o conteúdo da quinta tela, porque "tudo" disputa a atenção da pessoa, seja dentro do metrô, ônibus ou outro espaço. "A paisagem que passa na janela é concorrência", diz.
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