A cientista política, Cíntia de Souza, diz que a regulamentação nos financiamentos políticos não é algo novo, e que durante o começo deste processo a quantidade de proibições encontradas era para “prevenir atores estrangeiros no processo eleitoral e também prevenir o mau uso de recursos públicos por políticos”.
Ela também fala que o Brasil não é diferente de países como Estados Unidos e Alemanha, que têm como motivação para as mudanças na legislação para os financiamentos eleitorais por empresas, escândalos políticos.
A cientista aponta que, apesar da decisão de proibir este financiamento, ter alguns aspectos positivos como a aproximação do eleitor, não acabará com a desigualdade na competição eleitoral. E o que a incomoda nessas reformas legislativas é o fato de responderem a escândalos momentâneos e não a medidas para solucionar outros problemas de financiamentos empresariais.
Assista também ao episódio: Financiamento de Campanhas Eleitorais
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