Guilherme Alpendre, diretor do documentário “Inezita Barroso – A voz e a viola” revela as dificuldades que enfrentou ao produzir um filme sobre a vida da cantora e como fez para superar estas barreiras.
De acordo com o diretor, por ter sido apresentadora de televisão, Inezita estava programada a agir sempre da mesma forma quando era entrevistada.
“Isso era muito difícil porque ela percebia quando a câmera estava ligada e começava a usar um discurso que era praticamente padrão. Ela já tinha respondido tantas vezes a mesma pergunta, que você tinha que ficar brigando com ela para vencer aquele protocolo e conseguir tirar uma história nova dela.”
Segundo Alpendre o segredo para superar isso foi desenvolver uma ótima relação com a cantora fora de cena. Para ele, esta relação próxima permitiu que as entrevistas fluíssem de melhor maneira, pois ele se sentia à vontade para fazer perguntas delicadas sobre sua vida pessoal.
O diretor explica que também foi essencial entrevistar outros membros da família de Inezita para entender melhor alguns aspectos da vida pessoal da cantora que ela não via a necessidade de abordar com tanta profundidade durante as suas entrevistas.
Equipe TV Brasil – SP:
Jornalista: Renato Fanti
Cinegrafista: Vinicius Balaguer
Operador de Áudio: Ivan Costa
Apoio à produção: Luise Monteiro Espinosa
Assista também ao episódio: Especial Inezita Barroso
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